Família Souza

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Nosso símbolo de infância

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Chiquita, a coelhinha branca


Eu sempre gostei de animais de estimação. Pelo menos na minha infância. Acho que por isso resolvi estudar biologia.

Quando eu estava no Grupo Escolar, eu ia muito estudar com Meirinha e Carol, minhas amigas desde o pré-primário que estimo até hoje.

Nos intervalos dos estudos, na casa de Carol, nós sempre tomávamos café com quitanda feito por Dona Nena e sempre dávamos uma voltinha pelo quintal para ver os bichinhos de Carol. Um deles eu adorava! Era uma coelhinha branquinha e de olhos vermelhos, como a música da Páscoa e ainda por cima cheia de filhotinhos!

Como eu era doida com os coelhinhos, Carol prometeu que me daria um assim que desmamassem.

Ganhei meu coelhinho, aliás, minha coelhinha e lhe dei o nome de Chiquita, mas sabem como é criança, não se contenta só com um. Então combinei com Carol que assim que crescesse, eu colocaria Chiquita para cruzar.

Nosso colega de classe, Fabiano de Zé Vitor, se prontificou em acompanhar o namoro dos coelhos, visto que ele entendia de animais e era considerado o veterinário da turma.

Combinamos então de realizar o encontro do casal. Marcamos dia e horário e lá estávamos nós, servindo de cupido para o casal de coelhinhos. O namoro foi bem rápido e levei minha coelhinha para casa e torcendo para que ela estivesse prenha.

Fabiano nos disse que por volta de 40 dias os coelhinhos iriam nascer. E como Carol já tinha um monte de coelhos, ela disse que eu poderia ficar com todos os coelhinhos da ninhada.

Passaram-se aproximadamente 40 dias e numa noite, minha mãe foi ao quintal lá de casa e viu um monte de pelos no chão perto do pé de mexerica. Olhou bem de perto e lá estavam Chiquita e seus 4 filhotinhos, cor de rosa, igual um leitãozinho.

Quando minha mãe me chamou pra ver, confesso que fiquei um pouco decepcionada. Não sabia que coelho nascia tão feio!

Mas conforme o tempo foi passando, os pelos foram crescendo e meus coelhinhos foram se tornando cada vez mais bonitinhos.

Dei nome a todos eles: Miúxa, que era a menorzinha da turma e não tinha rabinho, Catuxa, Pituxa e Chiquitita. Todos os nomes inspirados nas Paquitas da Xuxa.

Lembro-me que fiquei muito tempo com meus coelhinhos, mas meu pai me convenceu a dá-los para nosso vizinho, porque ele lá em casa e não teria mais quintal de terra para os coelhinhos. Fiquei sem meus coelhinhos, mas ganhei uma lembrança inesquecível deles.

Um comentário:

  1. Lembro que fiquei doido com um coelho. Só que como ainda morava na fábrica e não tinha muita paciência para cuidar do dito cujo mãe não deixou eu levar um. Acho que Luisa ganhou um.

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