
Eu, ainda menina, pés descalsos, encontrei no velho assoalho de madeira do casarãoda casa de vó Castivila, um objeto brilhante. Parecia uma cruz de prata, uma perfeição só!

Meus dedinhos muito pequenos, tentavam entrar pelas gretas.
Eu esticava, espremia e fazia até careta!
Vó vendo aquilo já ia logo dizendo:
- Que é iso menina! Pare de esfregar nesse chão. Acabei de lustrar!
E eu sempre incansável e extasiada pelo brilho, dizia empolgada:
- Mas vó, é um tesouro que tem aqui. Deve valer mais de um milhão!