Família Souza

Família Souza
Nosso símbolo de infância

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Casa de assoalho

Olha, um tesouro!


Eu, ainda menina, pés descalsos, encontrei no velho assoalho de madeira do casarãoda casa de vó Castivila, um objeto brilhante. Parecia uma cruz de prata, uma perfeição só!

Meus dedinhos muito pequenos, tentavam entrar pelas gretas.

Eu esticava, espremia e fazia até careta!

Vó vendo aquilo já ia logo dizendo:

- Que é iso menina! Pare de esfregar nesse chão. Acabei de lustrar!

E eu sempre incansável e extasiada pelo brilho, dizia empolgada:

- Mas vó, é um tesouro que tem aqui. Deve valer mais de um milhão!

E vó, caindo na gargalhada, me ajudou. Tirou do assoalho a cruz de prata, que tanto me enfeitiçou!



terça-feira, 11 de outubro de 2011

Acróstico para Cecília


Como num passe de mágica


E mbalada por dois corações


Chegou de mansinho, um pouco tímida


Imagem ainda tênue


Linda menina


Irradiando alegria


Anjo de Deus a nos fazer sorrir





Maria de Lourdes Souza Vieira

Poema para Cecília



Como num encanto
Hoje conheço sua face
E em meio ao pranto,
Eu sei que você existe.

Tantas expectativas
Para o aumento da família
Só pensando como seria
O detalhe do bebezinho,
Que hoje sei que é Cecília.

Ainda há um silêncio
Não sinto Cecília mexer
Mas sei que aí dentro
Há um coração a bater.

E como bate esse coração
Que muda o compasso do meu
Que fica meio acelerado, às vezes meio engasgado
Só para ouvir o seu.

E em mais alguns meses te pegarei nos braços
Recitarei canções e mostrarei belas trilhas,
Acalantarei teu sono
Envolver-te-ei nos meus abraços,
Para dormires como Cecília.

Sheila Vieira - 22/09/2011